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Eles investigam a possibilidade de registrar sonhos

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Todos os seres humanos já se perguntaram por que sonhamos o que sonhamos, ou por que certas lembranças ou ideias vêm à mente em determinados momentos. O que aconteceria se houvesse a possibilidade de baixar nossos sonhos como um filme? O que faz o ser humano lembrar de um sonho ao acordar, mas esquece nos minutos seguintes? No futuro, as pessoas poderão compartilhar seus sonhos no YouTube, TikTok ou Instagram. 

Em 2010, o Dr. Moran Cerf, especialista em neurociência, publicou sua pesquisa na revista Nature, na qual expôs um dispositivo eletrônico que, quando finalizado, terá a capacidade de registrar e interpretar sonhos. Por meio deste dispositivo eles procuram visualizar eletronicamente as atividades do cérebro. A premissa utilizada nesta pesquisa é que os neurônios responsáveis ​​pela lembrança estão ligados a um objeto, pessoa ou conceito específico, e ao pensar sobre isso, um neurônio específico se acende, porém, conseguir traduzi-lo em imagens em movimento ainda não existe. um longo caminho a percorrer para chegar lá.

Em 2016, foram apresentados os resultados da pesquisa de Daniel Oldis e David M. Schyner, que optaram por registrar movimentos e falas em sonhos para interpretá-los. Sua pesquisa consistia em medir os impulsos nervosos de seus sujeitos de pesquisa enquanto dormiam, para obter um equivalente virtual. Ou seja, não buscam baixar ou gravar sonhos, mas recriá-los virtualmente. Logicamente, com essas informações não é possível interpretar todo o sonho, pois apenas a imagem virtual do sonhador e seus registros subvocais estão disponíveis. Você ainda precisa determinar onde está ou se há mais pessoas representadas em seus sonhos.

Yukiyasu Kamitani e sua equipe passaram anos pesquisando para transformar a atividade cerebral em imagens visuais. Em 2013, eles apresentaram os resultados de suas pesquisas na revista Science, na qual afirmaram que seu maior avanço foi conseguir recriar as informações obtidas dos sonhos com software na forma de imagens virtuais 3D, isso por meio do uso de machine learning e um banco de dados de palavras e imagens combinadas com ressonâncias magnéticas. No entanto, ainda há muitos passos a serem dados para a obtenção de imagens em movimento que possibilitem salvar sonhos e reproduzi-los em um reprodutor.

Em 2020, o Instituto de Tecnologia de Massachusetts publicou os resultados de suas pesquisas, nas quais apresentaram o dispositivo Dormio, que registra sonhos, inclusive orientando-os para determinados temas específicos. Esse aparelho é como uma espécie de pulseira, semelhante à usada pelos atletas para registrar seus sinais vitais e atividades físicas. Eles o colocam no pulso e nos dedos da mão e ele possui sensores que registram as constantes durante o sono, junto com o auxílio de um aplicativo. O método foi chamado Targeted Dream Incubation (incubação seletiva de sonhos).

A possibilidade de baixar nossos sonhos ainda está longe, porém, pesquisadores e avanços da tecnologia caminham para essa realidade.

A Universidad Internacional Iberoamericana (UNINI Porto Rico) oferece vários cursos para aprender mais sobre tecnologia, um deles é o Mestrado em Gestão Estratégica com Especialização em Tecnologia da Informação.

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Fonte: En algún momento seremos capaces de descargar nuestros sueños

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