O mel pode ser usado no futuro da computação? Os engenheiros mostraram que o mel pode ser usado para desenvolver componentes verdes para computadores neuromórficos, sistemas projetados para imitar o cérebro humano. Os sistemas neuromórficos são muito mais rápidos e consomem muito menos energia do que os computadores tradicionais.
Em um estudo publicado no Journal of Physics D, pesquisadores liderados por Feng Zhao, professor associado da Faculdade de Engenharia e Informática da WSU, demonstraram que o mel pode ser usado para fazer um memristor, um componente usado para processar e armazenar dados em sistemas neuromórficos. Zhao fez isso transformando mel em uma forma sólida que poderia ser ensanduichada entre dois eletrodos de metal, criando uma estrutura sinapse no cérebro.
Os pesquisadores estão procurando soluções biodegradáveis e renováveis para esta nova computação neuromórfica. Embora outras opções, como o açúcar de folhas de Aloe vera, também estejam sendo testadas, o mel é um candidato particularmente forte.
“O mel não estraga”, diz Zhou. “Tem uma concentração de umidade muito baixa, de modo que as bactérias não conseguem sobreviver nela. Isto significa que estes chips de computador serão muito estáveis e confiáveis por um longo período de tempo.
Os memristores de mel também reduzirão o desperdício eletrônico.
“Quando queremos descartar dispositivos que utilizam chips de computador feitos com mel, podemos dissolvê-los facilmente na água”, disse Zhou. “Devido a essas propriedades especiais, o mel é muito útil para criar sistemas neuromórficos renováveis e biodegradáveis.
A Universidad Internacional Iberoamericana (UNIB) oferece estudos relacionados a este tema, como por exemplo:
Fonte: Honey holds potential for making brain-like computer chips
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