Da inteligência artificial estão termos, entre outros, ligados à revolução digital que são aplicados com maior força no continente segundo especialistas
De acordo com os dados fornecidos pela Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (CEPAL), 46% dos orçamentos dessa região para tecnologia da informação foram destinados à computação em nuvem, bem acima da média mundial de 34%. %. Apesar disso, apenas o México, a Argentina e o Brasil conseguiram se colocar entre os 24 países que são competentes para adoção e crescimento em tecnologia.
Além disso, de acordo com os especialistas em desenvolvimento da região, Claudia Suaznábar e Pauline Henriquez, membros do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), apesar dos notáveis avanços no número de usuários da Internet na América Central e Latina, dados recentes da International Telecommunications União Européia (UIT) mostra lacunas de implantação de banda larga em relação a outras regiões. Banda larga atinge 50% da população e banda larga fixa chega a 10%, enquanto nos países da Organização para Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) atinge 72% e 28%, respectivamente. Por exemplo, na América Latina, paga três vezes mais do que os cidadãos dos países da OCDE pagam por serviços de qualidade significativamente inferior.
No mesmo sentido, de acordo com o relatório da CEPAL ““Estado de la banda ancha en América Latina y el Caribe 2016”, nenhum país da região tem velocidade média superior a 7,3 Mbps, e somente Chile e Uruguai (com banda banda larga fixa) e Paraguai e Peru (com banda larga móvel) têm velocidades de pico acima de 38 Mbps, que é a velocidade mínima necessária para aplicações avançadas de manufatura ou tecnologias de saúde e educação.
De qualquer forma, surgiram novos produtos e serviços com impacto social na região. Um exemplo disso é o programa da CORFO no Chile ou o Vive Digital na Colômbia, onde a transformação digital é promovida e o alcance da tecnologia é aumentado com a ajuda dos governos.
A revolução digital gera um desenvolvimento sem precedentes de setores críticos como finanças, energia, transporte, educação, saúde e comércio e, portanto, é um processo crucial para o Centro e a América Latina.
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Fonte: La revolución digital: el potencial de estar en las nubes
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