Kaspersky Lab apresentou recentemente um estudo a respeito dos incidentes de cibersegurança registrados entre janeiro e agosto de 2017 na América Latina e no Caribe. A empresa de segurança destacou que a maioria dos ataques são executados a partir de memórias USB e redes internas de empresas.
No caso específico dos incidentes na Internet, 85% foram perpetrados a partir de páginas na web. O outros 15% dos malware foi usado por e-mail para infectar aos dispositivos. Apesar disto, a infecção por e-mail é a preferida para divulgar trojans bancários.
Os resultados revelam um aumento de 59% nos ataques com malware na região, em relação ao mesmo período do ano anterior. Isto significa que ocorreram 33 a cada segundo. Portanto, o número total de incidências subiu para 677.216.773 neste ano.
Dmitry Bestuzhev, diretor da Equipe de Pesquisa e Análise para a América Latina da empresa, garantiu que 40% das infecções que ocorrem em computadores são consequência da instalação de programas pirateados. Neste sentido, o diretor declarou que algumas vezes “o pacote de software pirata já vem com trojans”.
Por países, 53% das incidências ocorreram no Brasil, como foi apontado a partir do Kaspersky Lab. Com grande distância, está México, que registrou 17% dos ataques, e a Colômbia, com 9%. Dentre os países analisados, os mais seguros estão Uruguai, Cuba e Nicarágua.
Do mesmo modo, o Brasil também é o território mais perigoso para os internautas. Segundo a pesquisa, 30% dos usuários de Internet brasileira sofreram um ataque de malware entre janeiro e agosto. Acima de 20% estão, também, os de Honduras, Panamá, Guatemala e Chile.
O Brasil, também, é o líder na hospedagem de sites maliciosos. Os dados do estudo determinam que ele reúne 84% dos hospedeiros latino-americanos usados em 2017 para lançar código malicioso em todo o mundo.
Os alunos da Mestrado em Direção Estratégica com Especialidade em Tecnologias da Informação da UNINI Porto Rico aprendem sobre os riscos envolvidos no uso das novas tecnologias e obtêm formação para a prevenção.
Fonte: ¿Qué tanto han aumentado los ataques por malware en América Latina?
Foto: Todos os direitos reservados