Pesquisa e desenvolvimento da tecnologia de realidade virtual cresce num mercado ainda emergente
A tecnologia da realidade virtual cresceu muito nos últimos anos, e para 2017 há uma aposta por mais aumento no mercado consumidor. Diversos campos já começam a implantar a ferramenta para oferecer mais possibilidades de desenvolvimento, porém a realidade virtual (VR, na sigla em inglês) ainda não está consolidada.
Segundo a consultoria em TI, Gartner, há uma previsão de que a VR gere receitas estimadas em estimadas em US$ 21 bilhões em 2020, com 40 milhões de unidades vendidas. Em 2016, as vendas representaram uma receita de US$ 1 bilhão.
Algumas empresas como Facebook, Sony e Samsung estão desenvolvendo estratégias e pesquisas neste mercado, com o desenho de óculos que permitem a imersão em cenários tridimensionados. Os principais usos até agora destes aparelhos são nos setores de jogos eletrônicos e entretenimento, mas há uma grande expectativa que a tecnologia se expanda a diversos segmentos como são as empresas, as fábricas, a educação e o turismo.
A Google, por exemplo, desenvolve um projeto para proporcionar viagens virtuais a alunos de países como o Brasil, a Austrália e o Reino Unido. Chamado de Google Expeditions, o projeto distribui kits para algumas escolas, com smartphones, tablete, roteador e óculos de realidade virtual feitos de papelão e plástico, chamados Google Cardboard. Os professores podem levar os alunos com o kit a locais como o Museu Americano de História Natural, em Nova York ou o Palácio de Versalhes, na França.
No setor industrial, há casos de aplicação da VR no setor automobilístico que reduziram os gastos de produção com o uso da tecnologia. A espanhola Seat, propriedade do grupo alemão Volkswagen, vem utilizando a realidade virtual para agilizar os processos de produção e fabricação. Segundo o responsável do Centro de Protótipos da empresa, Javier Díaz, “a inovação serve para otimizar a produção e poder visualizar de maneira real o produto que se vai a fabricar”.
Apostando pela VR
O que antes representava o mercado de telefonia móvel, agora é a realidade virtual que atrai empresas como a HTC, a Nokia e Intel. A Intel tem a VR em suas principais estratégias de negócio, segundo afirmou o CEO da empresa, Brian Krzanich.
Como diferencial, a Intel está criando óculos que não necessitam estar conectados a nenhum equipamento, à diferença dos que existem atualmente no mercado que só funcionam com um smartphone ou computador. Os óculos da Intel teriam o próprio processador e sistemas instalados.
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Fonte: http://unini.be/3k, http://unini.be/3l
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