A necessidade de guardar dados é cada vez maior. Muitos dizem que o Menristor promete ser o seguinte passo no armazenamento e a memória do sistema.
O memristor (uma contração das palavras “memória” e “resistor”) foi um termo cunhado em 1971, pelo engenheiro elétrico Leon Chua, como o componente elétrico fundamental na teoria dos circuitos, capaz de simular uma resistência variável entre corrente e tensão. 37 anos mais tarde, engenheiros da Hewlett Packard conseguiram captar a ideia e construir o primeiro memristor. Agora, muitos pesquisadores acreditam que o componente poderia revolucionar o mundo da eletrônica.
Knowm, uma start up do Novo México, está desenvolvendo um modelo de menristor que consiste em “um processador em aprendizagem” que trabalha com os CPUs, GPUs e outros processadores. Esta start up leva tempo desenhando menristores capazes de imitar os cérebros humanos a partir do fluxo de dados guardados na memória dos computadores. Segundo Alex Nugent, diretor executivo da Knowm, a empresa já apresentou protótipos que continham chips com circuitos digitais análogos, algoritmos e pacotes de software. Graças aos chips inseridos, os computadores terão capacidade para tomar decisões e aprender através da conexão de dados dos sistemas de inteligência emocional.
Com a incorporação deste componente, carros sem motoristas poderão associar objetos e ações, ou certos aplicativos poderão identificar doenças a partir dos sintomas armazenados na memória. Os memristores podem ser construídos com distintos materiais, não necessariamente silício, e por isso representam uma nova classe de microchips.
Os alunos do Mestrado em Desenho, Gestão e Direção de Projetos com Especialidade em Inovação de Produto da UNINI têm, com esta inovação, um novo tema para pesquisar.
Fontes:
Chip de memória que “aprende” poderia alavancar supercomputadores
So long, transistor: How the ‘memristor’ could revolutionize electronics