O arquiteto chinês Kongjian Yu desenvolveu um projeto conhecido como “cidades esponjosas” para resolver o problema das inundações no centro das cidades.
Nas palavras de Kongjian Yu, “as enchentes não são inimigas” e que podemos até nos tornar “amigos” delas.
O projeto
A ideia do arquiteto é administrar a água corretamente para que, em vez de canalizá-la para longe das cidades, ela seja usada na própria cidade.
A água da chuva filtrada pode ser utilizada para encher lagos, de modo que seja permitido passar pelo solo, alimentando assim o lençol freático.
A fim de quebrar o ciclo de inundações e escassez em diferentes épocas do ano, o projeto propõe a criação de áreas úmidas, solos permeáveis e a restauração das margens dos rios.
Nesta linha, o conceito de cidades esponjosas foi aplicado em Hong Kong, especificamente em um estádio de futebol com a construção de um tanque de água da chuva com uma capacidade de 60.000 m³.
Outros países, como Alemanha, Estados Unidos, Rússia e Indonésia também estão optando por ações no mesmo sentido.
Em termos de números, as cidades chinesas pretendem que 20% das áreas urbanas sejam capazes de absorver e armazenar 70% da água da chuva.
O objetivo é ter menos asfalto, menos concreto para que haja mais lagos e parques.
Outros benefícios
Abordagens como as cidades esponjosas proporcionam mais espaços verdes dentro das áreas urbanas que beneficiam os próprios moradores.
Também contribui para reduzir as águas residuais da cidade.
Telhados verdes, jardins verticais e pluviais também fazem parte das estratégias para absorver a água da chuva.
Em termos gerais, o objetivo é reconectar com a terra para que finalmente compreendamos que fazemos parte dela.
A Universidad Internacional Iberoamericana (UNIB) oferece diferentes programas Acadêmico na área de Projetos. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Desenho,
Fonte: Ciudades Esponja, contra las inundaciones – Ecocosas
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