As consequências da Covid na educação, como a desigualdade digital, estão afetando os estudantes.
As consequências da Covid, principalmente a desigualdade digital, estão afetando os estudantes em diferentes partes do mundo. Graças à pandemia, a digitalização acelerou-se consideravelmente durante o ano passado. Entretanto, o que poderia ser visto como um avanço tecnológico traz consigo desvantagens e desequilíbrios na educação global. A desigualdade digital é uma clara desvantagem para os estudantes.
Desigualdade de oportunidades
Em uma sala de aula, os alunos devem aprender sob as mesmas condições. Ou seja, todos eles recebem as mesmas ferramentas e oportunidades. Entretanto, a Covid-19 transformou este campo de jogo parcial e equilibrado em um campo incerto e instável.
Um relatório da Unicef e da União Internacional de Telecomunicações (UIT) mostra os dados reais e atuais sobre educação e a desigualdade digital.
De acordo com o relatório, 2 em cada 3 crianças em idade escolar no mundo não têm uma conexão com a Internet. Especificamente, 1,3 bilhões de pessoas entre 3 e 17 anos de idade.
“A falta de conectividade não só limita a capacidade das crianças e dos jovens de acessar a internet, mas os impede de competir na economia moderna. Estão isolados no mundo. E no caso do fechamento de escolas, como milhões de crianças estão vivenciando atualmente, isso leva à perda da educação”, afirma em relatório a diretora executiva da Unicef, Henrietta Fore.
Implicações econômicas e geográficas
O relatório apresenta dados globais e demonstra a grande desigualdade da conectividade em certas regiões do mundo. “Na Europa Oriental e Ásia Central, aproximadamente 60% das crianças e jovens com 25 anos ou menos têm acesso à Internet em casa. Uma situação semelhante é observada na Ásia Oriental e em regiões do Pacífico e América Latina e Caribe, onde pelo menos 50% das crianças e jovens têm acesso à Internet.
Por outro lado, o documento também destaca a relação entre a desigualdade digital e o Produto Interno Bruto de cada país. “Os dados confirmam que a prevalência do acesso à Internet está ligada ao nível de desenvolvimento econômico em cada país.” Especificamente, sugere que em países com PIB per capita mais alto, mais jovens e crianças têm acesso à Internet em casa.
Todos aqueles profissionais que querem aprender mais sobre o setor da educação podem fazê-lo acessando os programas oferecidos pela UNINI. Um dos cursos oferecidos é o Mestrado em Educação com especialização em Organização e Gestão de Centros Educacionais.
Fonte: Brecha digital en la educación, una consecuencia que deja la Covid-19
How many children and young people have internet access at home
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