Cientistas da Universidade de Princeton alertam que a mudança climática aumenta a probabilidade de furacões sucessivos ocorrerem com mais frequência.
Eles acham que isso pode acontecer a cada dois ou três anos, à medida que o mundo esquenta. Os furacões compostos são muito perigosos e têm um impacto mais forte do que os furacões individuais.
Anteriormente, era incomum que dois furacões atingissem o mesmo local com semanas de diferença. Nos Estados Unidos, esse fenômeno ocorreu em 2021, quando o furacão Ida atingiu a Louisiana com ventos de 150 mph; 15 dias depois, o furacão Nicholas se aproximava, embora com menor intensidade.
Ning Lin, engenheiro de risco e cientista climático, observa o seguinte: “Identificamos uma tendência. Eles estão acontecendo com mais frequência agora do que antes.”
Razões para o aumento de tempestades consecutivas
Segundo os cientistas, o aumento da repetição dos fenômenos não se deve a alterações no curso das tempestades. É devido à mudança climática que os umedece mais e os fortalece, com o apoio do aumento do nível do mar.
No passado, o aumento na frequência de tempestades sequenciais era devido à minimização da poluição do ar convencional; em vez de mudanças climáticas causadas pelo homem.
Por exemplo, quando a Europa e os Estados Unidos reduziram pela metade a quantidade de partículas no ar, ocorreram 33% a mais de tempestades. Isso aconteceu na década de 1990. No entanto, o aumento no futuro será devido aos gases de efeito estufa.
Medidas a serem tomadas
Chuvas sequenciais e furacões representam um perigo. Portanto, é necessário aprimorar as estratégias de resiliência; melhorar a infraestrutura costeira para lidar com chuvas extremas, marés prolongadas e inundações.
Os cientistas recomendam estar preparado. Já que, no passado, esse tipo de evento acontecia uma vez a cada década. Em vez disso, agora, eles acontecerão a cada dois ou três anos.
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