A extração do lítio é um desafio para a conservação ambiental porque durante o processo para adquirir este recurso pode-se necessitar diversos elementos como são os ácidos, o álcool, os hidróxidos e os carbonatos.
Diversos produtos atuais considerados “verdes”, por usar fontes alternativas aos combustíveis fósseis, usam lítio. Por exemplo, as baterias de carros elétricos. Mas segundo um estudo publicado pelo Instituto de Pesquisas Econômicas de Munique, os veículos elétricos podem contaminar até 28% mais que os veículos a gasolina. “Isso, pelo tamanho das baterias que necessitam, fabricadas especialmente de lítio, cobalto e manganésio, e a quantidade de alumínio que usam na estrutura para conseguir um peso mais baixo”, comenta o especialista em Química, Manuel Molina.
Em relação ao lítio, sua extração pode ocorrer de duas formas: de umas rochas conhecidas como pegmatitas ou pelas salmouras. Com o interesse neste mineral, as salmouras se transformaram na principal fonte do lítio e as maiores reservas se encontram na América do Sul: Argentina, Chile e Bolívia. Estes três países contêm aproximadamente 50 a 80% de todas as reservas mundiais.
Além da exploração das reservas, Molina explica que para obter o carbonato de lítio, que é sólido, necessita-se uma série de procedimentos com materiais contaminantes. “É quase impraticável a produção sem contaminação”, afirma.
O lítio é usado em diversos dispositivos eletrônicos com por exemplo em baterias e telefones celulares, veículos a gasolina, veículos espaciais e aviões, alguns remédios antidepressivos, e também pode ser usado em vidros, cerâmicas e ares condicionados.
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Fonte: Extracción del litio para baterías “verdes” generaría contaminación
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