Um relatório divulgado pela Agência Internacional de Energia (AIE) mostra que são necessários mais esforços para diminuir as emissões, e evitar impactos ambientais
Apesar dos esforços para a diminuição da emissão de CO2, a Agência Internacional de Energia (AIE) divulgou recentemente que o setor energético apresentou novo recorde de emissão, com um crescimento na taxa de 1,7% em relação ao ano anterior.
Os principais países responsáveis pelos altos índices de emissão foram a China, a Índia e os Estados Unidos. A Europa, ao contrário, apresentou valores decrescentes, com um recuo de 1,3%.
No relatório emitido pela AIE, o maior responsável deste aumento é a Ásia, devido principalmente ao funcionamento das usinas de carvão, o que representou um 30% das emissões globais.
Os analistas lamentam que na Ásia, com a instalação das usinas elétricas de carvão há pouco mais de uma década, os países usarão ainda por mais 30 ou 40 anos estas instalações, o que prejudica os esforços por controlar a emissão de gás carbônico.
“São países que estão crescendo e tentando garantir o abastecimento elétrico a toda a população”, diz o analista da AIE, Carlos Fernández Álvarez.
O relatório sugere que o desenvolvimento de uma tecnologia capaz de absorver e armazenar o CO2 poderia ser uma solução, embora a menos desejada, para evitar maiores impactos ambientais. Entretanto, esta solução ainda é pouco viável devido aos altos custos e eficiência não comprovada.
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Fonte: El carbón en Asia hipoteca la lucha contra el cambio climático
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