O governo chinês está levando com seriedade o Acordo de Paris proibindo a importação de lixo eletrônico e plástico procedentes de outros países
A cada ano é gerado no mundo mais de 40 milhões de toneladas de resíduos eletrônicos, conhecidos como “sucata eletrônica”. Quando pensamos no processo de reciclagem desses resíduos, imaginamos que as fábricas de reciclagem encontram-se próximas aos pontos de coleta. Porém, o principal centro de reciclagem de resíduos industriais encontram-se na China, bem mais distante do que imaginamos.
Um dos despejos oficiais desse tipo de lixo encontra-se no distrito de Guiyun, na cidade chinesa de Shantou, ao sul do país. Trata-se de uma fábrica na qual trabalham milhares de pessoas, a maioria delas trabalham em condições muito precárias e em oficinas clandestinas.
A grande maioria das empresas dedicadas à reciclagem eram de famílias, e seu único objetivo era aumentar os benefícios econômicos até o ano de 2013. O novo regulamento chinês, que entrou em vigor dia 1º de janeiro, proibiu a importação de 24 tipos de resíduos. Alguns plásticos, papéis e produtos têxteis não poderão ser importados para a China, país que se transformou no principal comprador de lixo procedente dos países desenvolvidos durante os anos 80.
O fato da China ser a segunda potência do mundo explica seu alto ritmo de crescimento além de ser um dos principais fatores que explicam seu alto nível de produção de lixo.
No ano passado, a China produziu 190 milhões de toneladas, enquanto os Estados Unidos produziu quase 300 milhões. Por sua vez, o Governo de Pequim pretende reduzir tanto a dependência dos combustíveis fósseis como os níveis de contaminação e já estão tomando medidas para aumentar a eficiência industrial, sobretudo, depois do Acordo de Paris.
Com o MESTRADO EM GESTÃO E AUDITORIAS AMBIENTAIS, patrocinado pela UNINI, os alunos aprendem a analisar a realização de novos projetos e sua repercussão ao longo do tempo.
Fonte: Así deslocaliza el mundo desarrollado los procesos contaminantes
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