Ativistas pedem às autoridades russas que reconheçam os riscos ainda presentes para as pessoas que vivem próximas a Chernobyl
Uma das milhares de comunidades contaminadas pelo acidente nuclear que aconteceu há 31 anos em Chernobyl, Ucrânia, é Starye Bobovichi, localizada na Rússia. Ali, um grupo de ativistas do Greenpeace, junto a habitantes da região, pesquisaram o território e encontraram evidências de lixo radioativo. Entretanto, o governo declarou que o povoado está livre de contaminação.
Os estudos contradizem as resoluções do governo russo e ativistas de 50 cidades pedem que sejam reconhecidas as necessidades reais de serviços de saúde e compensações às famílias que sofrem com as consequências da radiação.
Além disso, como ressalta o ativista Rashid Alimov, o governo não aprendeu a lição e, três décadas depois da tragédia, permite a construção de uma estação de energia nuclear com os mesmos reatores que Chernobyl tinha. A planta está sendo instalada em uma embarcação, próxima à cidade.
O acidente que ocorreu em 26 de abril de 1986 é considerado o pior acidente nuclear da história. Naquele momento, morreram 31 pessoas, mas milhares de casos de mortes foram detectados anos depois por causas relacionadas ao acidente. A radiação provocada pela explosão do reator causou distúrbios genéticos e estima-se que 500.000 pessoas morreram devido à tragédia.
A história deveria servir de lição para os governos e empresas. Com o Mestrado em Gestão e Auditorias Ambientais, da UNINI, os profissionais poderão aprender sobre gestão ambiental entre diversos âmbitos.
Fonte: Chernobyl: lessons not learned (Greenpeace)
Foto: Creative Commons