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O que impede a participação das mulheres na Fórmula 1?

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Apesar da criação de uma competição exclusiva para mulheres, a participação feminina na Fórmula 1 é nula.

É lançada a F1 Academy, competição exclusiva para mulheres e que tem como objetivo preparar a participação de pilotos na Fórmula 1. A esse respeito, Susie Wolff aponta que ainda há um longo caminho a percorrer para atingir esse objetivo; provavelmente oito a dez anos para acontecer.

Não é só porque não há talento feminino ou elas mostram evolução no esporte, mas porque é difícil chegar a essa categoria. Mesmo para motoristas do sexo masculino, é difícil, Wolff continua a apontar. Além disso, indica que o vencedor da academia terá a possibilidade de fazer parte das equipes da Fórmula 1.

“Vamos garantir que ele teste com as equipes certas e que tenha um lugar 100% em uma equipe. Não é nem aceitável que o vencedor não progrida”, diz.

Uma mulher na Fórmula 1

Até agora, Lella Lombardi é a única mulher que conseguiu somar pontos na Fórmula 1. Há outras mulheres que já participaram de corridas na categoria mais importante do automobilismo: Maria de Filippis, Divina Galicia, Desiré Wilson e Giovanna Amati.

Conseguir que uma mulher chegue a uma equipe de Fórmula 1 não vai acontecer da noite para o dia. Por isso, espera-se que a criação da F1 Academy gere mudanças a médio ou longo prazo neste esporte. Desde então, a maior desvantagem é que há pouco talento feminino disponível; isso impede que os corredores avancem.

Segundo o diretor geral da academia, 45 mil meninas praticam kart informalmente; no entanto, apenas 4,7% participam de corridas. Já a estreia da F1 Academy será em Spielberg, na Áustria. A competição é composta por cinco equipes, cada uma com três corredores.

Embora seja difícil chegar às categorias mais altas do automobilismo, no entanto, não há obstáculo que uma mulher não possa superar.

A Universidad Internacional Iberoamericana (UNIB) oferece o Mestrado em Atividade Física: Treinamento e Gestão Esportiva.

Fonte: ¿Mujeres en la Fórmula 1? Para no más. «Creo que quedan de ocho a diez años para que suceda», estima Susie Wolff

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