De acordo com relatório, nos próximos cinco anos, serão perdidos 8 trilhões de dólares por causa do cibercrime, como risco a maior conectividade à Internet que têm as empresas
O relatório intitulado “El futuro del cibercrimen y la seguridad: amenazas a empresas y mitigación 2017-2022”, realizado pela consultoria do Big Data americano Juniper Reserch alerta que, para o ano de 2017, podem ser subtraídos os dados pessoais de 2.800 milhões de pessoas, um número que seria duplicado para 5.000 milhões após três anos.
Estas ações de cibercrime impactariam em perdas econômicas de 8 trilhões de dólares ao longo de cinco anos para as empresas. Além disso, esse risco está relacionado aos maiores em termos de conectividade à Internet, o que envolve não apenas uma “inadequada segurança”, mas, também, que é preciso investir em políticas e plataformas de cibersegurança.
Os números publicados neste relatório causam impacto direto ao setor empresarial, portanto, o desafio que eles enfrentam é de integrar os seus sistemas antigos com os novos sem prejudicar a segurança geral da rede.
A realidade das PMES
Atualmente, a pesquisa detectou que as PMES são as que menos investem em cibersegurança. Por exemplo, este ano gastaram menos de 4.000 dólares, transformando-se em vítimas vulneráveis diante qualquer ciberataque, pois não contam com a capacidade de atualizar os softwares necessários que protejam sua rede.
O mais preocupante, afirma Juniper, é que as PMES não têm intenção de aumentar o seu investimento em cibersegurança nos próximos cinco anos, o que torna que elas sejam mais vulneráveis aos ciberataques de piratas da informática.
O setor tecnológico, tanto na América Latina como na Europa observa com preocupação a realidade digital das PMES, pois segundo o relatório da empresa pioneira em proteção antivírus ESET, na América Latina, o número de empresas que não contam com um orçamento específico em soluções tecnológicas aumenta a cada ano. Somente 37% de empresas da América Latina investiram em cibersegurança em 2016.
Enquanto que na Espanha, foi apontado por meio de um estudo elaborado pela Red.es e pelo Observatório Nacional das Telecomunicações e Sociedade da Informação (ONTSI), que não usa nenhuma medida para se proteger de ataques virtuais. Concluiu-se que mais da metade das empresas com menos de 10 colaboradores não contam com políticas em ciberseguança.
Esta realidade é conhecida pelos alunos das áreas de Direção Estratégica e Tecnologia da UNINI, pois são formados para desenvolver recursos que permitam mesclar trabalhos e manter a segurança da informação que administram das empresas, sejam pequenas, médias ou grandes.
Fonte: En los próximos 5 años se perderán $8 trillones a causa del cibercrimen
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